´POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A POLÍCIA QUE TODOS NÓS QUEREMOS


Por: Antonio Carlos Flor – PFF/RJ

Em um país em que a sociedade clama por uma segurança pública mais eficiente mais presente, nota-se que o organismo estatal sente-se impotente e incapaz para debelar sozinho a crescente onda de violência que assola todos os lugares. A polícia como figura principal encarregada de manter a ordem pública para a consequente prestação da paz social precisa da conscientização e cooperação de toda a sociedade para alcançar os seus objetivos, entretanto, é fato presente que o povo, na sua maioria, ainda tem a polícia como se fosse esta instituição a única responsável pelo recrudescimento da criminalidade, como se fosse então os policiais seres Onipotentes e Onipresentes para estarem em todos os lugares a todo o momento a fim de evitar ou descobrir crimes como num passe de mágica. A violência e o aumento da criminalidade que atinge o povo atingem também a Polícia e o Governo. Atinge a toda a sociedade. Todos nós estamos na mesma aflição.

A paz é a aspiração e o desejo fundamental de todo ser humano, entretanto só poderá ser atingida com a ordenação da potencialidade da sociedade e do poder público em torno do ideal comum de uma segurança justa, cooperativa, competente e interativa. A Lei entrega a Policia o poder do uso da força. Essa exclusividade da violência legal visa tão somente ajudar a regular as interações sociais. Através desse poder legitimado e da função específica de manter a ordem pública, a sociedade espera da sua Polícia toda a proteção possível e até impossível, entretanto, pouco ou nada faz para ajudá-la. Por isso, a solicitação do presente pacto por uma reforma institucional profunda das organizações policiais é a que visa uma verdadeira interatividade entre a Polícia e a sociedade para melhor se combater a violência e a criminalidade reinante no país. Durante muito tempo a sociedade pouco se incomodou com a questão da violência, da criminalidade e tinha a Polícia apenas como um mal necessário quando na verdade é esta valorosa instituição de defesa do cidadão, um bem essencial, um real instrumento da cidadania e da ordem pública. A Polícia é antes de tudo a guardiã das Leis Penais e o alicerce da Justiça. Sem a Polícia haveria o caos social absoluto. O preceito constitucional de que a segurança pública é direito e responsabilidade de todos deve sempre crescer até ganhar apoio da maioria populacional e não apenas de uma parcela da sociedade. Os conselhos de segurança dos Estados, das cidades, dos bairros, dos povoados e as organizações não governamentais devem se fortalecer cada vez mais com a conscientização e a união ampla e irrestrita para ajudar a Polícia na sua árdua missão de combater o crime e resgatar a ordem ferida. É preciso resgatar a confiança do povo nas suas instituições de combate ao crime, perdida através dos tempos. Na mesma velocidade em que a criminalidade e a violência avançam no nosso país por motivos diversos, o crime organizado ganha forças principalmente com o tráfico de drogas que termina sendo a raiz de todos os outros crimes subsequentes, tais como: sequestros, homicídios, latrocínios, roubos, torturas, corrupções, extorsões, lesões corporais. Evidentemente que é preciso que se elaborem medidas realmente eficazes possíveis de serem executadas, despidas de toda e qualquer intenção eleitoreira. Uma mudança de mentalidade, em que as pessoas não aceitem passivamente a violência, e realmente lutem contra ela. Que se restaurem valores éticos e morais, de preservação da dignidade humana. Que as pessoas se unam em prol de um mesmo objetivo. Evidentemente que é preciso uma mudança de paradigmas, o que requer tempo e esforço. Só assim teremos uma força de Segurança Pública satisfeita trabalhando todos como verdadeiros parceiros contra o crime em busca do ideal comum de uma segurança pública mais adequada, eficaz e eficiente.

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