´POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Polícia apreende e faz a limpa na Rocinha

Polícia apreende mais de 350 kg de drogas na Rocinha
Mais de 350 quilos de drogas, entre maconha, cocaína, pasta de cocaína, crack e ecstasy, foram apreendidos nos três primeiros dias da Operação
Choque de Paz na Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, na zona sul do Rio de Janeiro.
Também foram encontradas 23 mil munições, 129 armas de fogo - incluindo 73 fuzis -, 148 explosivos (bombas caseiras, granadas e rojões), quase 150 motos roubadas ou irregulares, cerca de 20 mil mídias piratas (CDs e DVDs), 51 cartões de crédito, 62 máquinas de caça-níqueis e 47 rádios transmissores. Três centrais de TV a cabo clandestina, prática conhecida como 'gatonet', foram fechadas.

Apenas nos dois primeiros dias da operação - domingo e segunda - o Disque-Denúncia recebeu 308 ligações relacionadas a Rocinha e Vidigal. Antes da ação, eram feitas em média de 3 a 4 ligações por dia.

A Operação Choque de Paz não tem data definida para acabar. Os policiais civis e militares continuarão a 'varredura' nas três comunidades.

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TEES BRAZIL no Jornal da Band

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Policia Ferroviária Federal

PRESO O RATO DA ROCINHA


Polícia prende Nem da Rocinha, o traficante mais procurado do Rio

Jornal do Brasil - Paulo Marcio Vaz

Policiais do Batalhão de Choque prenderam, por volta da meia-noite desta quarta-feira, Antônio
Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, o bandido mais procurado dos últimos tempos no Rio. O traficante foi levado em comboio para a sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio. Nem foi pego em frente ao Clube Piraquê, na Lagoa, Zona Sul do Rio, a bordo de um Corolla preto, junto a outros dois comparsas. As primeiras informações dão conta de que não havia armas com o trio, que carregava uma mala, provavelmente, cheia de dinheiro. O grupo chegou a oferecer suborno aos policiais, numa tentativa de conseguir escapar.
Mais cedo, a Polícia Federal (PF), com apoio da Secretaria de Estado de Segurança (SESEG),
da Subsecretaria de Inteligência e da Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário, desencadeou uma operação que resultou na apreensão de armas e drogas oriundas da Favela da Rocinha e na prisão de 10 pessoas, sendo quatro policiais e um ex-PM.
Entre os bandidos estava o braço-direito de Nem, o traficante Anderson Rosa Mendonça, o
Coelho, chefe do tráfico no morro de São Carlos. Os custodiados estavam distribuídos em quatro carros e foram interceptados quando saíam da Rocinha, próximo a um shopping na Gávea. Foram apreendidos três fuzis, 11 pistolas, cinco granadas, jóias, cordões de ouro, dinheiro e drogas.
A Secretaria de Segurança prepara uma invasão à Rocinha, prevista para ocorrer nesse fim de
semana. A ação vai marcar o início da pacificação da comunidade, que receberá uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

Nem estava no comando do tráfico na Rocinha desde 2005

Apesar da oferta de R$ 5 mil como recompensa por informações que ajudassem na captura de
Nem, o traficante mais procurado nos últimos tempos pela polícia acabou sendo descoberto no portamalas de um carro, durante uma possível tentativa de fuga, no começo da madrugada desta quinta-feira.
Nem estava no comando do tráfico da Rocinha e do Vidigal, em São Conrado, junto de João
Rafael da Silva, o Joca, desde outubro de 2005, quando substituiu o traficante Bem-te-vi, que foi morto.
Nem da Rocinha é um dos líderes mais importantes da facção Amigos dos Amigos, popularmente conhecida como ADA. Seu nome é Antônio Francisco Bonfim Lopes e ele nunca havia sido preso antes. Com 35 anos, dez de crime e cinco como o chefe das bocas de fumo mais rentáveis da cidade, "Nem é o dono da palavra final de tudo o que acontece dentro das comunidades, passando a imagem de benfeitor e escondendo os rastros de sangue e terror", segundo detalha o site de procurados pela polícia.
Ele tinha nove mandados de prisão por tráfico de drogas, homicídio e lavagem de dinheiro. Antes de assumir o comando da favela, segundo a polícia, ele era adepto da política assistencialista. Já à frente do tráfico, passou a ordenar mortes de moradores que se mostrassem contrários as suas ordens. Ainda segundo a polícia, o 'exército' de Nem possui um arsenal de pelo menos 150 fuzis, adquiridos por meio da venda de maconha, cocaína e ecstasy, sendo a última a única droga consumida por ele. Com isso, movimentaria cerca de R$ 3 milhões por mês, graças à existência de refinarias de cocaína dentro da favela.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A ocupação da Rocinha pela polícia

Ocupação da Rocinha pela polícia será concluída até domingo, diz Cabral
Por Solange Spigliatti, estadao.com.br, Atualizado: 10/11/2011 13:56

Ocupação da Rocinha pela polícia será concluída até domingo, diz Cabral

"Agentes dão continuidade à operação iniciada na quarta para prender comparsas de Nem"

SÃO PAULO - O governador Sérgio Cabral afirmou nesta quinta-feira, 10, de acordo com informações veiculadas no jornal RJTV, da TV Globo, que o processo de ocupação da Favela da Rocinha, na zona sul, será concluída até domingo, 13, para receber a primeira etapa da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio de Janeiro.

A comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio, continuava cercada por policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar na manhã desta quinta-feira, 10, após a prisão de mais de 10 pessoas, entre eles Antonio Francisco Bonfim Lopes, o 'Nem', de 35 anos, chefe do tráfico da favela. Os agentes dão continuidade à operação iniciada nesta quarta-feira para prender comparsas de Nem e outros traficantes da comunidade que tentarem fugir antes da ocupação para a instalação de uma UPP.

Presos. Todos as 13 pessoas presas entre ontem e hoje, entre eles Nem, permanecem na carceragem da Superintendência da Polícia Federal do Rio e podem ser transferidos para um presídio ainda nesta quinta-feira. Informações ainda não confirmadas dão conta de que o traficante Nem seria levado para o Complexo Penitenciário de Bangu..

Ministério do Esporte apresenta a quadrilha

Extraído de: Tribuna da Imprensa - 08 de Novembro de 2011

Caso do Ministério do Esporte é de formação de quadrilha, com dois ex-ministros envolvidos.

Carlos Newton

A formação da quadrilha (mais de três elementos, segundo o Código Penal), começa a se configurar. O escândalo que derrubou o ex-ministro do Esporte Orlando Silva agora envolve alguns dos principais assessores do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que antecedeu Silva no ministério, depois largou o PCdoB e entrou no PT para disputar e ganhar a eleição em Brasília.

O hoje governador do DF está sendo investigado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) sob a suspeita de que tenha sido iniciado em sua gestão o esquema de desvio de verbas de convênios do Esporte com ONGs. Seu atual secretário de Governo, Paulo Tadeu, é ligado à ONG Cata-Ventos, que teve reprovado pelo próprio ministério um convênio em que recebeu R$ 240 mil . A entidade foi fundada pelo irmão do secretário, José Rosa Vale da Silva.

O secretário de governo do Distrito Federal, Paulo Tadeu, tenta tirar o corpo fora e diz que não pode ser responsabilizado pela ONG Cata-Ventos, fundada pelo irmão. Já Agnelo Queiroz garante desconhecer que a ONG Cata-Ventos tenha convênio reprovado com o Ministério do Esporte.

"Temos certeza de que nenhum dos servidores nomeados para cargos em comissão no governo do Distrito Federal foi responsabilizado por falhas em prestação de contas ou execução de convênios dessa ONG", afirmou, por meio de sua assessoria.

Com a saída de Orlando Silva, a crise envolvendo a suspeita de desvio de recursos da pasta agora se concentra na capital federal. Como se sabe, Agnelo (2003 a 2006) e Orlando (2006 a 2011) dividiram a titularidade do Esporte nos últimos anos, dentro da cota que o PCdoB.

As ONGs envolvidas em irregularidades e fraudes, em sua maioria, são dirigidas por militantes do PCdoB. Mas é claro que isso é mera coincidência, segundo Orlando Silva e Agnelo Queiroz.

AGORA, TAMBÉM PROPINA

Em Brasilia, a deputada distrital Celina Leão (PSD) agora acusa Agnelo Queiroz de receber propina na época em que era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Celina disse, inclusive, ter gravado um depoimento de Daniel Almeida Tavares, ex-representante do laboratório União Química, afirmando que teria subornado o atual governador do Distrito federal, que se defende pateticamente, alegando ter concedido um empréstimo de R$ 5 mil por amizade de mais de 20 anos com o dono da União Química, Fernando de Castro Marques.

"Daniel era conhecido de Agnelo Queiroz em decorrência da amizade, de mais de 20 anos, entre Agnelo e Fernando de Castro Marques. Uma amizade que vem desde a época em que Agnelo Queiroz era deputado federal - eles se aproximaram na campanha em defesa da indústria farmacêutica nacional, como é de conhecimento público. Agnelo tem amizade com Fernando de Castro Marques, como outros tantos políticos identificados com essa causa", diz a nota da assessoria do governador.

Acontece que Daniel Almeida Tavares divulgou o comprovante do depósito e disse à deputada distrital Celina Leão (PSD), de oposição ao governador, que o montante é referente a pagamento de uma parte da propina para que Agnelo, então diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), liberasse licença para funcionamento da empresa. Agnelo era responsável por esse setor na agência.

Como diz o mestre Helio Fernandes, "Nossa Senhora, as denúncias parecem não ter fim".

Autor: admin

Fuga frustrada com apoio de policiais no Rio

Policiais presos por escoltar bandidos em fuga da Rocinha

Traficantes tentavam sair da favela, que deve ser alvo de uma ocupação policial no fim de semana; chefe do tráfico segue foragido
10 de novembro de 2011 | 3h 03
PEDRO DANTAS / RIO - O Estado de S.Paulo

A Polícia Federal prendeu ontem à noite três policiais civis, um policial reformado e um ex-PM que faziam escolta para a fuga de cinco traficantes da favela da Rocinha, na zona sul do Rio. A expectativa é de uma invasão na área no fim da semana, com apoio das Forças Armadas. O comboio criminoso foi detido na Gávea, bairro vizinho, na frente do câmpus da Pontifícia Universidade Católica (PUC).

Entre os criminosos, estava Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, chefe do tráfico de drogas do Morro do São Carlos, que havia se refugiado na Rocinha desde que a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) ocupou a favela no centro. Dividido em quatro carros, o grupo levava 11 pistolas, 5 granadas, 3 fuzis (um deles dourado) e quantidade não informada de munição e drogas, além de vários maços de dinheiro, radiotransmissores, relógios e correntes de ouro e laptops. Mais adiante, próximo do Jockey Club, no Jardim Botânico, a PF prendeu um segundo grupo.

Ontem, a polícia do Rio passou o dia cercando a favela da Rocinha. Antonio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico local, ainda não foi encontrado.

A informação de que policiais poderiam dar fuga ao chefe do tráfico levou agentes da Corregedoria Interna da Polícia Civil à favela. Havia um forte boato de que ele fugiria na viatura de uma delegacia especializada da Polícia Civil, que realizaria uma operação na região ontem. Agentes da Corregedoria estiveram nos acessos à favela, mas a suposta operação da polícia não aconteceu e ninguém foi preso.

Trata-se do segundo relato de uma suposta participação policial na facilitação da fuga dos traficantes às vésperas da ocupação da Rocinha. Na terça-feira, o Serviço de Inteligência da Polícia Civil recebeu informações de que PMs ajudaram os traficantes a retirar armas e drogas. A Secretaria de Segurança informou que não comentará o assunto.

Ligações perigosas. As suspeitas de ligação entre o tráfico da Rocinha e a banda podre da polícia são antigas. Em fevereiro, em depoimento à PF, um ex-informante da favela disse que dois soldados do Bope participavam de festas promovidas por Nem. Ele acrescentou que o chefe do tráfico pagava mesada de R$ 100 mil a quatro policiais lotados na Delegacia de Repressão às Armas e Explosivos e Delegacia de Combate às Drogas. O relato deu origem à Operação Guilhotina. Em março do ano passado, o ex-soldado da PM Carlos Henrique Pereira Januária, acusado de ser segurança de Nem, foi preso. Em agosto de 2007, o policial civil Sérgio Luiz de Albuquerque foi flagrado em escutas telefônicas avisando sobre uma operação policial na Rocinha.

Desde a noite de terça-feira, 50 PMs do Batalhão de Choque estão nos acessos à Rocinha para evitar tumultos e fugas em "bondes", como são chamados os comboios de carros com traficantes armados. Policiais do Bope estão posicionados no mirante da Vista Chinesa, para evitar uma fuga pela mata.

Moradores deixaram a Rocinha na manhã de ontem. Escolas e o comércio funcionaram normalmente. Mas, apavorados com a possibilidade de um banho de sangue no fim de semana, líderes comunitários procuraram Nem na terça. Ele garantiu que não haverá resistência à ocupação. / COLABOROU FÁBIO GRELLET


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

PF prende PMs e policiais civis

PF prende PMs e policiais civis suspeitos de ajudar traficantes a fugir da Rocinha

Agentes davam proteção aos bandidos conhecidos como Coelho e Lindinho. Armas e granadas foram apreendidas

iG Rio de Janeiro | 09/11/2011 19:39

Leia também: Corregedoria cerca favela da Rocinha para apurar suposta ajuda a traficante Nem

Os agentes ajudaram os traficantes Anderson da Rosa Mendonça, o Coelho, e Sandro Luís de Paula Amorim, conhecido como Lindinho, Peixe ou Foca, que são chefes do morro de São Carlos, no Estácio, na zona central. Os criminosos também foram presos.

Na ação, foram apreendidas também armas e granadas.

Policiais militares do Batalhão de Choque e do 23º BPM (Leblon) reforçam o patrulhamento nesta quarta-feira (9) na Favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Os agentes estão fixados em dois pontos e revistam vans e motociclistas que passam pela região.

A comunidade deve ser ocupada nos próximos dias para implantação da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio.

Investigações feitas pela 15ª DP (Gávea) apontam que Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico de drogas na Rocinha, tem dito aos moradores da favela que vai resistir contra a ocupação policial. Ele, no entanto, já estaria andando com três seguranças e uma grande quantia de dinheiro para uma provável fuga.

"Ele fala em resistência para não perder a autoridade entre os subordinados, mas já temos informes sobre planos para escapar", disse o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto. Entre os destinos prováveis de Nem estariam o Estado da Paraíba, a cidade de Macaé (no Norte Fluminense) ou o conjunto de favelas da Pedreira, em Costa Barros no subúrbio do Rio.

Por causa da iminente ocupação policial, Nem decretou desde quinta-feira passada um toque de recolher do comércio e moradores, segundo informações da polícia. O traficante também limitou a circulação de motociclistas.

Os líderes comunitários negam o toque de recolher. “É impossível, porque aqui as pessoas trabalham e o maior movimento do comércio é à noite", disse o presidente da União Pró-Melhoramentos da Rocinha, Leonardo Rodrigues Lima, o Leo.

POLÍCIA MILITAR DO RIO PREPARA INSTALAÇÃO DE UPP NA ROCINHA


Polícia Militar reforça patrulhamento na Favela da Rocinha

Operação tem como objetivo evitar fuga de criminosos de comunidade que deve ser ocupada nos próximos dias para a instalação de UPP

iG Rio de Janeiro | 09/11/2011 09:2

Policiais militares do Batalhão de Choque e do 23º BPM (Leblon) reforçam o patrulhamento nesta quarta-feira (9) na Favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Os agentes estão fixados em dois pontos e revistam vans e motociclistas que passam pela região.

De acordo com a PM, a ação tem como objetivo impedir a fuga de traficantes da Favela da Rocinha. A comunidade deve ser ocupada nos próximos dias para implantação da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio.

Leia também: Traficante da Favela da Rocinha ameaça resistir à UPP

Investigações feitas pela 15ª DP (Gávea) apontam que Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico de drogas na Rocinha, tem dito aos moradores da favela que vai resistir contra a ocupação policial. Ele, no entanto, já estaria andando com três seguranças e uma grande quantia de dinheiro para uma provável fuga.

Foto: Divulgação/Disque-DenúnciaAmpliar

Disque-Denúncia oferece recompensa por informações que levem ao traficante Nem

"Ele fala em resistência para não perder a autoridade entre os subordinados, mas já temos informes sobre planos para escapar", disse o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto. Entre os destinos prováveis de Nem estariam o Estado da Paraíba, a cidade de Macaé (no Norte Fluminense) ou o conjunto de favelas da Pedreira, em Costa Barros no subúrbio do Rio.

Por causa da iminente ocupação policial, Nem decretou desde quinta-feira passada um toque de recolher do comércio e moradores, segundo informações da polícia. O traficante também limitou a circulação de motociclistas.

Os líderes comunitários negam o toque de recolher. “É impossível, porque aqui as pessoas trabalham e o maior movimento do comércio é à noite", disse o presidente da União Pró-Melhoramentos da Rocinha, Leonardo Rodrigues Lima, o Leo.

Atendimento médico

O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto confirmou que Nem procurou atendimento médico na manhã da última segunda-feira (7) na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Favela da Rocinha. “Ele foi acompanhado de pessoas fortemente armadas e permaneceu pouco tempo no local”, disse o titular da 15ª DP (Gávea).

Segundo Nogueira Pinto, o traficante teve uma convulsão após misturar álcool com ecstasy. A mistura teria ocorrido durante uma festa realizada na Rocinha entre a noite de domingo e a madrugada de segunda-feira. Denúncias recebidas pela polícia indicam que Nem estaria apreensivo no evento por causa da ocupação da PM para a instalação da UPP.

A polícia também recebeu a informação de que Nem teria procurado o atendimento médico porque teria ficado ferido com um disparo acidental. Essa versão, no entanto, foi descartada.

Popularidade em baixa

O Disque-Denúncia recebeu pelo menos 16 telefonemas informando a ida do traficante à UPA e seu possível paradeiro. Para os investigadores, a delação anônima é um termômetro da insatisfação dos moradores da Rocinha com o líder com tráfico.

Uma das razões da queda de popularidade de Nem é a presença de traficantes expulsos pelas UPPs, em especial do morro do São Carlos, na zona norte, que foram abrigados por Nem. Estes bandidos não teriam o compromisso de Nem com a comunidade. Ele chegou a ser cobrado pelos moradores e fez uma reunião com lideranças comunitárias para afirmar que a situação era transitória.

Apontado como um dos líderes da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA), Nem controla a Rocinha desde novembro de 2005 e possui nove mandados de prisão contra ele.

De acordo com informações da polícia, o comportamento de Nem mudou nos últimos dias. Se antigamente o traficante promovia festas e shows na favela e exibia fotos dele e da mulher em redes sociais na internet, hoje, não fica mais que dez minutos nos eventos e proíbe fotografias e o uso de celular perto dele.

*com informações da Agência Estado

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

REFORMA NO SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL


Sempre estamos nos deparando com notícias que apontam os elevados índices de violência no Brasil, embora os numerosos recursos financeiros que são disponibilizados para essa área tão crítica e relegados por um bom tempo pelos políticos, até que a violência se tornou insustentável, de modo a afetar a qualidade de vida dos brasileiros. A violência saiu dos grandes centros urbanos e migrou para o interior do país, de modo organizado e desorganizado, aproveitando-se da desestrutura dos aparelhos repressivos da união e dos estados.

Segundo o art. 144, caput, CF, “A segurança pública dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos : I. polícia federal; II .polícia rodoviária federal; III. polícia ferroviária federal; IV. polícias civis; V. polícias militares e corpos de bombeiros militares”.

Se de um lado os constituintes delimitaram as atribuições das polícias, de outro provocou uma cisão dentro do próprio sistema de segurança pública, com policias respondendo a comandos distintos e defendendo seus interesses, em detrimento do bem comum da população, que é uma segurança pública eficiente e que atenda os anseios dos que dela necessita, principalmente os menos favorecidos. É certo que teoricamente o sistema hierarquiza as competências de modo lógico e sistemático, mas na prática vemos que carece de harmonia, resultado disso é o crescente aumento da violência e a indiferença no aparelho estatal para alcançar um índice satisfatório para justificar seus esforços.

O que na prática vemos são distintas forças policiais defendendo seus interesses e salários desiguais, o que naturalmente instiga vaidades pessoais que acabam afetando a operacionalidade e provocando uma desorganização das forças de segurança pública, que deveriam falar a mesma língua e porque não dizer responder a um único comando, em detrimento do aumento do crime organizado, o qual aproveita a extensa área territorial do país para implementar novas ações criminosas. A criminalidade vem aumentado, e crimes como furto, roubo, roubo seguido de morte (latrocínio), homicídio, assustam a população que se sente como medo e insegura. O Estado tem se esforçado para dar uma resposta eficaz a essas questões, mas por motivos de ordem econômica e um melhor relacionamento entre os diversos órgãos policiais, a sociedade não se sente satisfeita com os serviços de segurança pública.

Discussões já trouxeram a possibilidade da segurança pública ser reforçada com o patrulhamento das ruas pelo Exército Brasileiro, sendo inclusive aprovado pela população, que desconhece as razões de direito que impede sua utilização como segurança pública. Dessa forma, a função das Forças Armadas é diversa das atividades desenvolvidas pelas Forças Policiais. Os militares federais são treinados para a manutenção da segurança nacional, defesa da Pátria, e do território brasileiro em toda a sua extensão, espaço aéreo, mar territorial (12 milhas), e fiscalização da área de controle brasileiro (24 milhas), e não para o relacionamento Estado-Administração-cidadão.

Não quero aqui entrar no mérito da justiça criminal, a qual se mantém isolada e intocável com os seus poderes como se não fizesse parte da segurança da sociedade, mas convém lembrar que a segurança pública é responsabilidade de todos e não apenas de um poder isolado, principalmente nos níveis de violência que enfrentamos.

No próprio art. 144 em seu parágrafo 7º prescreve: “a lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades”. Contudo, esse artigo não foi regulamentado, o que provoca uma fragmentação das Forças Policiais no exercício de suas atividades, o que leva em algumas situações a um conflito de competências, como defende Álvaro Lazzarini, em sua obra Temas Atuais de Direito Administrativo. Consequentemente, o trabalho de uma polícia fica incompleto e dependendo de outra para finalizá-lo e finalmente enviar para a justiça.

O que precisamos é uma polícia que faça o ciclo completo de policiamento para se garantir a ordem e a paz social, com o objetivo único da eficiência do serviço público. Uma policia realmente integrada, que garanta os serviços ostensivo, preventivo, investigativo e judicial. Uma polícia civilizada: mais ostensiva e menos repressiva; mais preventiva e menos restritiva, enfim, precisamos repensar nosso sistema de segurança pública.

Fontes:

Constituição Federal de 1988

LAZZARINI, ALVARO. Temas de Direito Administrativo. 2ª edição

CURSOS OPERACIONAIS PARA A PFF

CURSO DE OPERAÇÕES TÁTICAS EM ÁREAS RURAIS












Com a crescente atividade criminosa em áreas rurais ou fronteiriças seja: contrabando, mocós, desmanche de veículos, laboratórios de produção e refino de narcóticos, cativeiros, este curso lhe dará as ferramentas / habilidades táticas necessárias para combater o crime neste tipo de ambiente.
As técnicas e táticas deste curso, aplicadas e testadas operacionalmente em diversos cenários como Ásia, África e Pacífico Sul, foram tiradas, diretamente do manual de instrução da SAS (Special Air Service) em Operações na Selva e adaptadas para o trabalho policial de Operações Especiais.
Os treinamentos teóricos e práticos foram realizados na sede própria da TEES BRAZIL localizada em Almirante Tamandaré, município de Curitiba, no estado do Paraná. A TEES BRAZIL possui o mais completo centro de treinamento tático privado da América Latina. Com uma área útil de 100.000 m2 dedicado exclusivamente a treinamento tático. Além de salas de aula/instrução, workshops/oficinas, refeitório, área de descanso e três stands de tiro, nossa estrutura conta com uma moderna Casa de Tiro Coberta, Complexo urbano com quatro edificações em alvenaria, morro e favela cenográfica, além de veículos (ônibus e carros) para a realização de exercícios com tiro real e explosivos. Também disponibilizado armamento, munições e explosivos para utilização nos treinamentos, além de pista de direção. Evidentemente que, os treinamentos e os conteúdos práticos e teóricos desenvolvidos pelo instrutor (Kevan), acrescentariam muitíssimos para a estruturação da Polícia Ferroviária Federal. Entretanto, fica aqui registrado o meu agradecimento ao instrutor e a todos os colegas que concluíram com sucesso o curso OpTar.
Lembrando que a TEES BRAZIL é a única escola privada autorizada pela SFPC do Ministério da Defesa a realizar instrução tática com explosivos (SFPC-RMC 5 – CR| 22482 – cópia anexo).