´POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL

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terça-feira, 24 de julho de 2012


Policial militar morre em ataque à sede da UPP no Complexo do Alemão

Uma policial militar foi morta a tiros na noite dessa segunda-feira (23) na comunidade de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, a soldado Fabiana Aparecida dos Santos foi alvejada por tiros durante ataque de criminosos à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Nova Brasília.
Segundo a coordenadoria, a soldado tinha pouco mais de um ano de formada na Polícia Militar, era solteira e não tinha filhos. A Polícia Militar informou que está dando todo o apoio necessário à irmã de Fabiana e tomando as providências para o enterro.
O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) está reforçando o policiamento na Nova Brasília e fazendo uma busca pelos criminosos.
Os complexos do Alemão e da Penha foram ocupados pelo Exército e pela Polícia Militar em novembro de 2010. Em abril deste ano, a Força de Pacificação, composta pelos militares, começou a ser substituída pelas unidades de Polícia Pacificadora (UPP) que assumiram o policiamento das comunidades.
A UPP da comunidade da Nova Brasília foi a primeira das oito a serem inauguradas nos complexos de favelas.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança informou que “Fabiana é a mais recente vítima dos fuzis de alto poder utilizado por traficantes que ainda resistem à pacificação nos Complexos do Alemão e da Penha". No comunicado, o órgão destaca que o "processo de pacificação seguirá seu curso previsto na região, até que esteja consolidada a reconquista de território dessas comunidades, com sua devolução completa e pacífica à cidade do Rio de Janeiro.”
As duas últimas UPPs dos complexos de favela serão inauguradas em breve nas comunidades Parque Proletário e Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha.
AGÊNCIA BRASIL

2 comentários:

  1. De acordo com declarações magníficas de Soares (2006, p. 148), nos relata que “quando as favelas não forem mais tratadas como territórios inimigos a serem invadidos, em operações de guerra; quando as polícias investirem no efetivo cumprimento de sua missão constitucional; quando as estruturas organizacionais e a formação profissional se orientarem para o respeito aos direitos fundamentais; quando a política de segurança voltar-se para a redução da violência, inclusive do racismo, e para defesa de direitos e liberdades, inclusive e, sobretudo das comunidades; quando a proteção dos policiais inscreverem nesse contexto, todos os instrumentos úteis à proteção da vida, sem arrogância e desrespeito, poderão ser empregados com legitimidade, desde as armas e os blindados até as fardas e os telefones”.

    Desta forma, sem o terror Psicológico, podemos acabar de vez com as injustiças sociais, cobrando do poder público, direitos fundamentais estabelecidos na Constituição Federal. Somos clientes de um Estado falido, pagamos nossos impostos, mesmo assim, acreditamos que ainda há uma luz no fim do túnel e que a segurança tem saída sim.

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  2. Em estudos realizados para pesquisa da Pós-Graduação foi entrevistado o presidente das Associação de Moradores, observe com atenção as respostas.

    Entrevistas com o Presidente da Associação de Moradores

    Presidente da Associação: Wagner Nicácio Cart. Identidade Nº 11964271-8
    Nome da Comunidade: Complexo do Alemão
    Data da Visita: 02/06/2011 - Horário: 15:00 horas.
    Tel.: contato: (21) 2270-8729

    1. O Poder Público realizou alguma obra importante de melhoria em sua comunidade nesses últimos anos? Quais?
    R: Sim. Antes do Programa de Aceleração do Crescimento, a única obra que foi realizada foi a da Vila Olímpica.

    2. De que forma a comunidade poderia trabalhar em parceria com a polícia na prevenção da violência?
    R: Buscando confiança dos dois lados.

    3. Diante das recentes mudanças de paradigmas na política de Segurança Pública, podemos confiar numa possível redução da violência nas comunidades?
    R: Não. Não devemos confiar porque com a retomada do território, começaram surgir alguns furtos e roubos dentro da própria comunidade. Antes não era assim.

    4. Do ponto de vista estratégico, qual o limite entre o uso legítimo da força e aquele que é considerado abusivo?
    R: Bem, a polícia é muito violenta, quando entra na favela ela não respeita ninguém. Entretanto, no começo havia abuso de poder, agora não tem mais.

    5. O que poderia contribuir efetivamente para a redução da violência nas comunidades de baixa renda, antes e depois da retomada do território pelo Poder Público?
    R: Antes da retomada do território os moradores aqui do complexo tinham mais oportunidade de emprego e agora, com a retomada do território pelo poder público, só tivemos promessas. O que queremos é que o governo acabe com as injustiças sociais e capacite mais os jovens.

    6. Como presidente da Associação de Moradores, o(a) senhor(a) percebeu alguma diferença no tratamento dos policiais comunitários, para com a comunidade?
    R: Então, com a Força de Pacificação patrulhando as ruas e vielas não conseguimos perceber a diferença no tratamento dos policiais comunitários.

    7. Os projetos esportivos e recreativos realizados dentro da comunidade têm a aprovação e participação de todos moradores?
    R: Sim, a grande maioria dos moradores da comunidade do Complexo aprova os projetos esportivos e recreativos.

    8. Os projetos esportivos e recreativos incentivados pelo Pronasci afastam realmente as crianças e os jovens das atividades ilícitas?
    R: Não afasta, simplesmente ele não funciona aqui.

    9. Antes da pacificação da sua comunidade, como eram as participações dos moradores nos projetos esportivos e recreativos, incentivados pelos governos?
    R: O que tinha na época é o que temos hoje.

    10. Você orienta a sua comunidade a fazer denuncias de extorsões e maus tratos, gerados pelas polícias?
    R: Sim, mostrando seus Direitos Fundamentais e de qualquer forma, resgatar a cidadania.

    Estes epígrafes respondem tudo:

    “Só há realidade quando há ilusões” Alba Zaluar

    “Nem tudo que é pensado é dito, nem tudo que é dito é feito”
    Alba Zaluar

    Lamentamos muito a morte da Policial militar.

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Aos amigos da PFF e outros órgãos de Segurança Pública