´POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL

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sábado, 8 de janeiro de 2011

POLICIAMENTO OSTENSIVO

Policiamento Ostensivo – Definição

O policiamento ostensivo, como o próprio nome já designa deve ser o mais visível possível. Ele se realiza através da polícia ostensiva, por um conjunto de processos, de tipos e de modalidades.
Policiamento ostensivo, de competência da Polícia Militar, são todos os meios e formas de emprego da Polícia Militar, onde o policial é facilmente identificado pela farda que ostenta, como principal aspecto e de equipamentos, aprestos, armamento e meio de locomoção, para a preservação da ordem pública, observando critérios técnicos, táticos, variáveis e princípios próprios da atividade, visando a tranqüilidade e bem estar da população.
O policiamento ostensivo tem como função principal realizar a prevenção dos crimes, contravenções penais e de violações de normas administrativas em áreas específicas, como o trânsito, meio ambiente, poluição sonora entre outras. O policiamento ostensivo se constitui em medidas preventivas e de segurança, para evitar o acontecimento de delitos e de violações de normas. O objetivo principal do policiamento ostensivo é atuar na eliminação da crença de que a oportunidade faz o ladrão. Se não existir oportunidade de delinqüir, então o crime também não existirá. Nunca será possível eliminar todas as oportunidades de delinqüir, mas pela atuação eficaz da polícia ostensiva, com policiamento ostensivo bem planejado e executado, estas podem ser extremamente minimizadas e diminuídas, muito mais pela sensação de presença, do que de efetiva presença real. A presença real se caracteriza pelo contato direto da comunidade com o policial, ao passo que a potencial se dá pela sensação da presença. O policiamento preventivo tem que ser multipresencial, para dar à comunidade a sensação de presença real da polícia ao seu lado o tempo todo. É como a coleta de lixo: todas as ruas da cidade são atendidas, todas as ruas em dias alternados da semana recebem a visita da coleta. Conforme afirma DUTRA (????, p. 4):

O policiamento freqüente e visível em todas as horas e em todos os bairros de uma cidade criam uma impressão de onipresença e onipotência. A reputação de que o policiamento ostensivo atende as ocorrências criminosas com rapidez e segurança, corre de boca em boca, através da imprensa falada, escrita e televisionada, e o futuro delinqüente e contraventor se convence, sem necessidade de experiência pessoal, de que o serviço de policiamento não falha.
O policiamento ostensivo é um serviço indispensável e que desempenha um papel de primeira importância na consecução dos objetivos finais da polícia; é a única forma de serviço policial que diretamente trata de eliminar a oportunidade do mau comportamento e reprime o desejo de delinqüir, destruindo as influências daninhas.

De acordo com o que define a legislação própria das Policiais Militares, que são as polícias ostensivas por excelência, pode-se entender que a estas compete, fazendo-se também um paralelo com as citações de DUTRA (????, p. 9 e 10):
·       Preservação da ordem pública, como missão e objetivos principais;
·       Preservar o respeito ao princípio da autoridade pública legalmente constituída, para o exercício de suas atividades políticas e administrativas;
·       Preservar as instituições comunitárias e sociais, organizadas e que estejam de acordo com a lei;
·       Construir, preservar e proporcionar segurança pública para a comunidade, individual e coletiva;
·       Preservar a ordem social e jurídica;
·       Preservar e assegurar as liberdades individuais, os direitos e garantias individuais e fundamentais dos cidadãos e da pessoa humana;
·       Preservar e assegurar os direitos humanos;
·       Zelar pela moralidade dos costumes;
·       Prevenir e evitar a violação das leis criminais e de normas de caráter administrativo;
·       Controlar eventos que envolvam multidões, com respeito, equilíbrio e bom senso, entendendo-se não se tratar de criminosos, mas sim de movimentos sociais;
·       Proteger a vida e a propriedade;
·       Preservar o meio ambiente;
·       Garantir a fluidez do trânsito;
·       Reprimir as atividades delituosas.
Para conseguir realizar todas estas atividades e atingir aos objetivos propostos, existem os seguintes tipos de policiamentos ostensivos:
·        Policiamento ostensivo geral, urbano e rural;
·        Policiamento ostensivo de trânsito, urbano e rodoviário;
·        Policiamento ostensivo ambiental;
·        Policiamento ostensivo montado;
·        Policiamento ostensivo de guardas e escoltas;
·        Policiamento ostensivo de operações especiais.
Os tipos e processos de policiamento ostensivo são influenciados pelos seguintes fatores:
·       Espaço a ser coberto;
·       Custo;
·       Facilidade de execução;
·       Facilidade de contato com a comunidade;
·       Facilidade de identificação e de visualização do PM pela comunidade;
·       Aceitação pela comunidade;
·       Mobilidade policial;
·       Autonomia;
·       Fiscalização.


·       Policiamento a pé;
·       Policiamento radiomotorizado (radiopatrulha);
·       Policiamento em bases fixa (postos, módulos, estações,...);
·       Policiamento em zonas rurais;
·       Policiamentos em eventos especiais (jogos de futebol, movimentos sociais, shows artísticos, eventos carnavalescos,...);
·       Atendimentos de solicitações da comunidade, através do telefone de emergência 190;
·       Policiamento em estabelecimentos de ensino, entre outros encargos.


Com o advento do novo Código de Trânsito, ficou ainda mais patente a retirada de competência das Policiais Militares para a execução do policiamento ostensivo de trânsito, muito embora, no Anexo I do CTB, o policiamento ostensivo de trânsito seja conceituado como função exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes. O policiamento ostensivo de trânsito, urbano ou rodoviário não é de competência original das Polícias Militares, em função do que estabelece o CTB. As polícias realizam este tipo de policiamento ostensivo especializado mediante a celebração de convênios com as autoridades executivas e rodoviárias estaduais, que são os diretores dos órgãos estaduais gestores de trânsito. Para as questões relativas ao trânsito urbano, licenciamento e habilitação existem os Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRAN) e para as rodovias os Departamentos de Estradas de Rodagens (DER). Nos estados, os diretores destes órgãos são as únicas autoridades de trânsito. Nos municípios, integrados ao sistema nacional de trânsito, podem existir órgãos municipais de trânsito, a exemplo da DIRETRAN em Curitiba e CMTU em Londrina, cujo diretor será a autoridade de trânsito no município. Quando um policial militar executa atividades de trânsito, como a notificação de um infrator, age como agente da autoridade de trânsito e não como autoridade policial de trânsito.




Todas as atividades enumeradas, no âmbito da missão da polícia ambiental, possuem ainda reforço, a nível político, definido pelas Diretrizes do Governo Estadual.






Tipo específico de policiamento ostensivo, executado através de efetivo altamente especializado, que visa atuar preventiva ou repressivamente, isolada ou conjuntamente com outras forças policiais, em ações de controle de multidões e mediações de conflitos sociais, em situações de seqüestros, com ou sem tomada de reféns, em invasões de propriedades rurais e urbanas, em ações de reintegração de posse, ocupação de prédios públicos e outras correlatas. No estado as ações especiais são desenvolvidas pela Companhia de Polícia de Choque e pelos Grupos de Operações Especiais, das unidades de área. Dentro da estrutura da Companhia de Polícia de Choque, além das demais atividades especializadas, existe o COE – Comando de Operações Especiais, que em termos de especialização e treinamento representa o supra sumo da atividade de polícia ostensiva. Este comando é uma força tática de alta flexibilidade e versatilidade, de forte capacidade de reação. Sua atuação se dá na captura de marginais homiziados em locais de difícil acesso, em ocorrências de grande envergadura e no gerenciamento e solução de crises, envolvendo reféns, bem como na explosão ou desarme de bombas e artefatos explosivos.

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